Na noite deste domingo, será a vez de uruguaios e equatorianos estrearem na Copa América 2019. Situadas no grupo C do torneio, as seleções se enfrentarão a partir das 19:00 (horário de Brasília), no estádio do Mineirão.
Uruguai
O Uruguai desembarca no Brasil carregando consigo o rótulo de ser um dos grandes favoritos à erguer o caneco da Copa América. E essa constatação se comprova, ao analisarmos a ótima campanha da Celeste no Mundial da Rússia, uma vez que os uruguaios foram eliminados apenas nas quartas de final, após perderem da campeã, França, lembrando que na fase anterior (oitavas de final), os pupilos de Óscar Tabárez superaram a poderosa seleção de Portugal, atual campeão da Eurocopa.
A campanha da Celeste nas Eliminatórias da Copa de 2018 também merece destaque, pois o conjunto charrua terminou a competição na vice-posição da tabela com 31 pontos, permanecendo somente atrás do líder Brasil. Colecionando 9 vitórias, 4 empates e cinco derrotas em 18 jogos, os uruguaios obtiveram 57,4% de aproveitamento no torneio. Já no período pós Copa, o Uruguai acumula quatro triunfos e quatro revezes, sendo que eles venceram os últimos três compromissos disputados diante de Uzbequistão (3 x 0), Tailândia (4 x 0) e Panamá (3 x 0).
Equador
Do outro lado, o Equador sabe que dificilmente avançará à fase mata-mata da Copa América, isso porque os equatorianos estão situados no indigesto grupo C do torneio, que além do Uruguai, ainda é composto pelo atual bicampeão sul-americano, Chile, e pelo selecionado convidado, Japão.
O pífio desempenho da La Tri nas Eliminatórias da Copa de 2018 demonstra de forma realista, o péssimo momento vivido pelo futebol equatoriano, tanto é, que o Equador encerrou a sua participação na competição ocupando a antepenúltima posição da tabela, à frente apenas da Bolívia e da Venezuela, ou seja, as duas seleções mais fracas do continente sul-americano.
Diante deste trágico cenário, a solução encontrada pela FEF (Federação Equatoriana de Futebol) para recolocar a seleção equatoriana novamente nos trilhos, foi contratar o treinador Hernán Gómez, aquele mesmo que classificou o Equador ao Mundial de 2002, na Coréia do Sul e no Japão. No entanto, a chegada do novo comandante não surtiu o efeito esperado, já que a La Tri somou dois empates e duas derrotas sob a direção do técnico colombiano.
Dados Estatísticos
O registro histórico do confronto aponta que ambas seleções se enfrentaram 45 vezes ao longo da história, e a vantagem é do Uruguai que contabiliza 29 vitórias mediante 6 triunfos do Equador, ao passo que o empate prevaleceu em outras 10 oportunidades.
O último encontro envolvendo os dois selecionados, válido pela Copa América, ocorreu na edição de 2004 do torneio, realizada no Peru, quando eles estavam situados no grupo B. Na ocasião, o Uruguai bateu o Equador por 2 a 1, com gols de Diego Forlán e Carlos Bueno para o lado dos uruguaios, à medida que Franklin Salas descontou a favor dos equatorianos.
Curiosamente, Óscar Tabárez é o treinador que está há mais tempo no comando de uma seleção no futebol mundial. Desde que assumiu o comando do Uruguai em 2006, o técnico de 72 anos de idade registra o montante de 171 jogos à frente da Celeste até aqui (69 V – 32 E – 47 D).
O Uruguai é a seleção mais vezes campeã da Copa América com 15 conquistas no currículo. Todavia, os uruguaios não vencem o torneio desde 2011 (na Argentina).
Escalações
Uruguai (4-4-2): Muslera; Cáceres, Godín, Giménez e Laxalt; Nández, Betancur, Vecino e Lodeiro; Cavani e Suárez. Técnico: Óscar Tabárez.
Equador (4-1-4-1): Banguera; Quintero, Arboleda, Achilier e Caicedo; Gruezo; Antonio Valencia, Orejuela, Intriago e Ibarra; Enner Valencia. Técnico: Hernán Gómez.
Previsão
A Copa América 2019 começará na noite deste domingo para uruguaios e equatorianos, e como toda estreia gera uma dose extra de ansiedade, é bem provável que as duas equipes estejam com os ânimos aflorados dentro de campo.
O Uruguai é sem sombra de dúvidas, o grande favorito à vencer a partida, afinal a qualidade técnica do time de Óscar Tabárez é bastante superior em relação aos equatorianos. Vale ressaltar ainda, que a nova geração de atletas uruguaios composta pelos jogadores José Giménez, Rodrigo Betancur, Matías Vecino, Nahitan Nández e Lucas Torreira, faz com que o futuro da Celeste seja extremamente próspero.
Enquanto isso, o Equador sabe que as suas chances de conquistar a taça do torneio continental pela primeira vez são praticamente nulas, sobretudo porque o projeto de reformulação da La Tri, conduzido pelo experiente técnico Hernán “Bolillo” Gómez, começou apenas início deste ano, e cai entre nós, o treinador colombiano terá um árduo trabalho pela frente, haja visto o material humano que ele tem em mãos.
Palpite: Uruguai 2 x 1 Equador.
