Queda na Champions League, levanta grandes questões sobre o futuro do Bayern

Eliminado pelo segundo ano seguido nas quartas-de-final da Champions League, o Bayern terá de se contentar com o título da Bundesliga nesta temporada, o que pode vir a ser a nova realidade do clube.

Bastaram míseros dois chutes na meta de Manuel Neuer para que o Villarreal superasse o Bayern no confronto de 180 minutos entre as duas equipes pelas quartas-de-final da Champions League 2021/22. Pois é, e a dor causada por esta inesperada queda dos atuais eneacampeões alemães em plena Allianz Arena, já é comparada a do vice-título europeu na temporada 2011/12, quando eles caíram diante do Chelsea, também atuando na Baviera.

Mas ao contrário de dez anos atrás, a eliminação de ontem (12) levantou grandes questões sobre o futuro do Bayern. A começar, no que diz respeito as indefinidas permanências de Manuel Neuer, Thomas Muller e Robert Lewandowski, isto é, três referências do elenco bávaro. Aliás, caso queira saber mais sobre o tema, acesse o link ao lado: https://www.soccerblog.com.br/2022/03/24/a-porta-de-saida-segue-aberta-no-bayern/

E como não poderia deixar de ser, as especulações envolvendo os rumos de Manuel Neuer, Thomas Muller e Robert Lewandowski, estão pesando sobre o Gigante da Baviera desde o início da temporada. Não à toa, minutos antes do jogo contra o Villarreal, os ultras do Bayern levantaram um bandeirão com a imagem de Gerd Muller, obviamente fazendo alusão à Lewandowski, o único atacante a chegar perto de Muller em média de gols.

A propósito, esta tese se justifica ainda mais se recordarmos que na semana passada houveram relatos tanto da mídia polonesa quanto da espanhola, de que Robert Lewandowski teria aceitado a proposta para defender o Barcelona, embora o presidente do Bayern, Oliver Kahn, negue veementemente esta hipótese, e o treinador Julian Nagelsmann afirme que influências externas não atrapalharam o rendimento de sua equipe em campo.

De qualquer maneira, a saída de Robert Lewandowski enfraqueceria – e muito – o setor ofensivo ao Bayern, tendo em vista que o atacante polonês marcou pelo menos 40 gols em cada uma das últimas sete temporadas. Por sinal, só existe uma explicação para os bávaros não renovarem o contrato do camisa 9, ou seja, a saúde financeira do clube que viu seus lucros anuais encolherem de ​​52,5 milhões de euros para 1,9 milhão de euros no período pós-pandemia.

Estamos fora da Copa da Alemanha, e fora da Champions League. Não acho que isso seja bom o suficiente para o Bayern. Tínhamos as semifinais como nosso objetivo mínimo e não conseguimos alcançá-lo. Por isso, coloco essa como uma das minhas três principais derrotas na carreira”, disse o treinador Julian Nagelsmann.

Por fim, um menor poderio econômico tende a rebaixar o nível do Bayern no certame do futebol europeu, afinal, o clube que não tem um magnata bilionário para se apoiar, não terá como competir com os gigantes do continente, o que seria um duro golpe para a auto-imagem do conjunto bávaro. Logo, a primeira temporada de Julian Nagelsmann na Baviera, que terminará “apenas” com o título da Bundesliga, talvez seja a nova realidade do futuro decacampeão alemão.

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