Diego Alonso

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Tragédia anunciada na Andaluzia

Sessenta e sete dias, este foi o período que Diego Alonso permaneceu à frente do Sevilla, por incrível que pareça, uma passagem que pode ser considerada longa se analisarmos o currículo do treinador uruguaio. Pois é, a demissão de Diego Alonso nada mais é do que uma tragédia anunciada, pois quem em sã consciência seria capaz de imaginar que o técnico de 48 anos de idade realizaria um trabalho minimamente convincente no Sevilla? Acredito que somente o diretor de futebol sevillista, Victor Orta, que tem total responsabilidade pela crítica fase do clube andaluz. Assumir o comando de um time como o Sevilla, acostumado a trocar de treinador a cada crise vivida, já não é uma tarefa fácil nem para os profissionais mais experientes, então o que dirá a um sul-americano que jamais havia trabalhado na Europa, e que ao longo de sua trajetória só desenvolveu um trabalho meramente razoável no…

E a dança das cadeiras continua no Sevilla

O tento de Youssef En-Nesyri, aos 51 minutos da etapa final, não apenas evitou a derrota do Sevilla para o Rayo Vallecano em pleno estádio Ramón Sánchez Pizjuán, na rodada anterior da LaLiga, como também foi o último marcado pelo time andaluz sob o comando de José Luis Mendilibar. Pois é, quatro meses após a histórica conquista da sétima taça da Europa League, José Luis Mendilibar tornou-se o terceiro treinador do Sevilla a deixar o clube em um curtíssimo espaço de ano, depois de Julen Lopetegui e Jorge Sampaoli. A propósito, assim como ocorreu com os dois antecessores, a sucessão de maus resultados, aliada a má performance do Sevilla na LaLiga, foram as questões que determinaram a precoce queda de José Luis Mendilibar, a julgar que, embora com um jogo a menos, os rojiblancos ocupam somente a 14ª colocação na tabela contabilizando míseros 8 pontos, estando dois acima da zona…

Uma vez cimarron, sempre cimarron!

A falta de futebol do Uruguai em sua estreia na Copa do Mundo de 2022, foi compensada com a garra dos jogadores em campo. Todavia, é preciso mais para a Celeste ao menos sonhar com a vaga nas oitavas-de-final. Pode até faltar futebol, mas garra é algo que jamais deixou de existir entre todas as gerações charrúas, afinal, trata-se de uma característica que está presente no DNA uruguaio, a julgar pela famosa crença dos cães da raça cimarron. Diz a lenda, que este cachorro de porte médio, robusto, dotado de muita força, e que surgiu na época da colonização do Uruguai no século XVII, teve um papel importantíssimo na Independência do país em 1828. Não à toa, o General José Gervásio Artigas, grande líder da Independência do Uruguai nas batalhas contra o domínio espanhol, imortalizou os cimarron através de sua célebre frase: “Se não posso lutar com meus homens, lutarei…

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