Problemas não faltam ao Liverpool neste complicado início de temporada

Lesões, escassez de reforços, queda de rendimento em campo, e a falta de competitividade, resultaram no pior início de temporada do Liverpool nos últimos dez anos.

Uma série de fortes protestos foram realizados pelos torcedores do Manchester United aos arredores do Old Trafford minutos antes da bola rolar no North West Derby, o que retrata tanto a insatisfação quanto a péssima fase vivida pelos Red Devils. Deste modo, era esperado que o Liverpool conquistasse a sua primeira vitória na atual edição da Premier League e, consequentemente, entrasse de vez na briga pelo título inglês na temporada 2022/23.

Em contrapartida, o Liverpool deixou o Old Trafford em uma situação ainda pior, já que os comandados de Jurgen Klopp caíram por 2 a 1 frente o Manchester United. De quaquer maneira, diversos fatores justificam o péssimo início de tremporada dos Reds, dentre os principais, a vulnerabilidade defensiva da equipe, além da ineficácia do setor de meio de campo e a falta de intensidade do ataque após a saída de Sadio Mané ao Bayern de Munique.

Ademais, a queda de rendimento do Liverpool também deve-se ao excessivo número de lesões que assola o clube. Para se ter uma ideia, DEZ jogadores estavam fora de combate no clássico contra o Manchester United. Por este motivo, Jurgen Klopp convocou dois goleiros e dois jovens das categorias de base para completar o banco de reservas.

Ainda assim, o Liverpool continua sendo dono de um dos elencos mais fortes do futebol europeu, logo, era de se esperar uma performance melhor nas partidas contra Fulham, Crystal Palace, e também diante do conturbado Manchester United. Mas um dos maiores problemas enfrentados pelos Reds nestes jogos foi ter sofrido gol primeiro, pois eles tiveram sempre de correr atrás do placar.

Aliás, os Reds permitiram com que os adversários abrissem o marcador nos últimos SETE jogos da Premier League, algo que jamais havia acontecido com o clube desde a criação da liga. Contudo, a falta de competitividade do Liverpool é o que mais vem chamando a atenção. O curto período de pré-temporada em uma turnê realizada pela Ásia, aliado as ainda recentes perdas dos títulos inglês e europeu, podem estar influenciando para esta fome de bola em campo.

A tímida participação dos Reds no mercado de transferências também é outra questão que deve ser avaliada pela diretoria do Liverpool, sobretudo em função da escassez de peças no meio de campo da equipe, o que tende a se agravar com o já conhecido histórico de contusões de Thiago e Alex Oxlade-Chamberlain, lembrando que Darwin Núñez e Fábio Carvalho foram os únicos reforços apresentados em Anfield neste meio de ano.

Por sinal, o Liverpool até buscou alternativas para reforçar o meio de campo, mas ao perder o braço de ferro por Aurélien Tchouameni contra o Real Madrid, e desistir da contratação de Jude Bellingham após a primeira negativa do Borussia Dortmund, o clube inglês realmente abriu mão dos negócios. E como se tudo isso não bastasse, os Reds ainda sofrem com a enorme lacuna deixada por Sadio Mané no ataque. Pois é, eis a dura realidade do 16º colocado da Premier League!

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